sexta-feira, 9 de março de 2012

Mulheres ficarão com imóvel do Minha Casa, Minha Vida no divórcio

A presidenta Dilma Rousseff anuncia hoje (8), Dia Internacional da Mulher, uma mudança nas regras de propriedade do Programa Minha Casa, Minha Vida para garantir que as mulheres fiquem com os imóveis em caso de separação. A partir de agora, se houver divórcio ou dissolução de união civil estável, o imóvel ficará, necessariamente, em nome da mulher.

A regra valerá para famílias com renda mensal de até três salários mínimos, inscritas no programa. Nessa faixa de renda, o subsídio do governo para a compra do imóvel chega a 95% do valor. A única exceção será quando o pai tiver a guarda exclusiva dos filhos. Neste caso, o marido ficará com o imóvel após a separação.

Segundo o porta-voz da Presidência, Thomas Traumann, a mudança segue a mesma lógica de outros programas do governo, como o Bolsa Família, de privilegiar as chefes de família como beneficiárias. A mudança será editada por meio de medida provisória, que será publicada ainda hoje, em edição extraordinária do Diário Oficial da União.

O anúncio será feito durante o pronunciamento oficial de Dilma para o Dia Internacional da Mulher, que irá ao ar em cadeia nacional de rádio e televisão às 18h50. Além da mudança no Minha Casa, Minha Vida, a presidenta deverá falar sobre outras políticas e programas do governo voltados para as mulheres. O pronunciamento foi gravado na semana passada, antes da viagem de Dilma à Alemanha.

As informações são da Agência Brasil

quinta-feira, 8 de março de 2012

Dia Internacional da Mulher

O Dutra Advogados parabeniza todas as mulheres pelo seu dia, e aproveita para homenagear as mulheres que trabalham no escritório: Fernanda Fonseca Dutra, Vera Reckziegel, Jaqueline Schultz, Lauren Klein De Ré, Ingryd Silveira da Rosa, Nadir Nunes Pereira e Delaide Busa.

Você conhece a história do Dia Internacional das Mulheres?

No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos de Nova Iorque fizeram uma grande manifestação. Elas ocuparam a fábrica para reivindicar melhores condições de trabalho como redução na carga diária de trabalho (na época a jornada chegava a 16 horas), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem para executar o mesmo tipo de tarefa) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato desumano.

Somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as operárias que morreram na fábrica anos antes. Mas apenas em 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU).



Ao ser criada a data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir, e quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.

* As informações são do site www.suapesquisa.com